Porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina. 1. João 2.8
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12.2
O fundamento da sua vida está no reino babilônico ou no reino celestial? Em quem são baseados os seus pensamentos? Em quais os temas é necessário corrigir sua maneira de pensar?
A maioria das pessoas pertencem à esfera babilônica, mesmo que elas não sejam conscientes desse fato. Babilônia é o mundo do Mainstream. Babilônia significa fazer tudo o que os outros fazem e pensar de acordo com a maioria. A estratégia babilônica tem como alvo um grupo de seres humanos conformes, que aprenderam a entregar as rédias de suas idéias e pensamentos aos outros. Suas perspectivas de vida são marcadas por opniões, mídia e tradições babilônicas (“nós sempre agimos dessa maneira, e os demais também vivem desse modo”).
Os habitantes de Babilônia possuem a seguinte convicção: “Eu vivo da maneira que eu quizer. Eu sou um indivíduo independente”. Mas isso é uma ilusão. Quem quizer se libertar dessa ilusão babilônica e deixar de seguir o esquema desse grupo, o mesmo é quase sempre castigado através de ridicularização, incompreensão, exclusão social e frieza da parte das pessoas ao seu redor. Só poucos entendem que essa multi- mídia-kultura dos seguidores babilônicos marcha em direção ao abismo, pois agora essa situação está ficando cada vez mais clara.
Quem foi educado com pensamentos babilônicos não conhece uma outra realidade. Porém, é possível interromper essa maneira de pensar e memorizar um novo exemplo. Os pensamentos, então, não mais se manisfestaram assim: “eu pertenço à Babilônia, e sim: “I am with the King – Eu pertenço ao REI. I am with the Kingdom – Eu pertenço à esse REINO”.
Mudar a maneira de pensar é um desempenho que precisamos investir. A experiência mostra, que isso é um processo e não funciona como um comprimido efervescente, o qual jogamos num copo com líquido e “num piscar de olhos”! o novo pensar já está batendo na porta.
O processo de mudança da maneira de pensar é necessário para alguém, que queira tudo de bom oferecido por este reino (Kingdom).
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.2)
“A maneira como vós pensais” é o ponto focal para tudo de novo e bom que deve se manisfestar em sua vida. Aqui entra em ação como um tijolo de construção a palavra grega “schematizo” com origem na palavra “esquema”. Na língua moderna o novo programa soa assim: Você não deve seguir o esquema que os demais seguem. Você foi escolhido, você foi chamado, você é um ser humano que faz parte de um reino superior. Se os seguidores da Babilônia dizem que você é estranho, então entenda isso como um cumprimento. Os cidadãos do reino celestial não possuem o mesmo padrão de vida que qualquer um, eles possuem seu próprio esquema e seus própios pensamentos. Portanto, eles têm acesso à vida Zoe, à vida celeste.
O segundo conceito, “mundo”, que tenho pesquisado com cautela neste contexto, em grego chama-se “aion”. “Aion” significa “época”. Na língua moderna poderíamos formular da seguinte maneira: Não pense como todas as pessoas que vivem na época, na qual você vive. O novo pensar possui uma nova forma, a qual é conforme com os padrões do mundo celestial. O modo de pensar antigo tem que ser renovado, comparando-se com a metamorfose da lagarta, a qual se transforma numa borboleta.
A borboleta se inicia como uma lagarta e se transforma num ser com asas coloridas e lindas e aprende a voar. Essa metamorfose é um símbolo da transformação do hábito natural, pensamento carnal (=lagarta rastrea-se pelo chão) para o pensar espiritual, pensar real (=um novo ser que pode voar numa esfera nova e superior).
Inicialmente, a lagarta se abriga num casulo. Ela se encontra num período de provas. Dentro do casulo é escuro, não existe luz solar. Esse é um retrato do período de transição, onde não acontece muita coisa no exterior. Assim como os herdeiros de um reino natural são preparados em suas tarefas, os filhos do Rei Celestial também têm que obter o novo rótulo para serem educados e estudar com profundeza a constituição da vida-Zoe. A lagarta tem que esperar com paciência até que as asas sejam completamente desenvolvidas. E então começa a luta. Ela precisa romper a casca dura do casulo através do seu próprio esforço. Essa força será necessária para que esse novo ser possa abrir as asas, e não retomar a vida antiga, a vida de réptil.
O ultrapassado tem que morrer, para que o novo possa viver. Esse é um princípio universal. A morte do ultrapassado é o preço que qualquer um precisa pagar, sem exeção. O reino celestial está à disposição de todos, e em qualquer momento, porém não está em promoção, e suas bençãos não são distribuidas automaticamente.
C.O.N.S.O.L.O (Série)–4
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